ESPÉCIE E VÍRUS

1) Espécie

Espécie é uma categoria taxonômica, então pode ser determinada de acordo com um critério natural. Atualmente, a definição mais aceita é o conceito biológico de espécie. De acordo com esse conceito, espécies são agrupamentos de populações naturais que são capazes de reproduzir-se naturalmente e são reprodutivamente isoladas de outros grupos, possuindo um patrimônio genético comum.

O surgimento de novas espécies pode ocorrer pela dispersão de grupos, que passaram a ocupar diferentes hábitats e nichos ecológicos, submetidos á situações e necessidades diferentes resulta na irradiação adaptativa. Ao passar do tempo os indivíduos que se adaptavam passavam a adquirir aquela característica, isto é a seleção natural. Depois de um longo tempo os indivíduos do mesmo grupo em locais diferentes não se identificam mais, assim já não são de uma mesma espécie, mas possuem ancestralidade comum.

Vista de um Sandy Beach tropical com as duas palmeiras verdes na costa de mar com uma ilha com os montes e as montanhas cobertos Foto de Stock

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O surgimento de uma nova espécie é chamado de especiação, que normalmente inicia pela divisão de um grupo, por uma barreira física, montanha, rio, mar (que nem a imagem), etc. situações denominadas de isolamento geográfico.

2) Vírus

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Os vírus são agentes infecciosos microscópicos. Eles não possuem ribossomos ou organelas. Então, necessitam de um hospedeiro para obter energia química, sendo assim, são considerados parasitas obrigatórios.

Os vírus são formados por material genético (RNA e/ou DNA) e capsídeo (camada simples de proteína). Alguns são revestidos de "envelopes", que é uma bicamada lipídica derivada da membrana plasmática da célula hospedeira.

Eles não são considerados vivos porque não são formados por células. Mas alguns cientistas defendem que a sua capacidade evolutiva e seu material genético são características para ele ser um ser vivo.

Os vírus, em relação a estrutura, são desprovidos de organizãçao celular e possuem basicamente material genético (RNA ou DNA) dentro da cápsula proteica (ou capsídeo). A presença apenas de RNA em um vírus caracteriza ele como um retrovírus, alguns exemplos de retrovírus são os vírus causadores da gripe, da poliomelite e da aids . Os retrovírus realizam transcriptase reversa para criar o DNA correspondente. Os vírus causadores de raiva e da varíola, por exemplo, possuem DNA.

O capsideo é uma cápsula de proteínas, próprias de cada vírus;que é formada por subunidades proteicas chamadas capsômeros. Essa capsula possui duas funções principais que sao proteger o material genetico e tranportá-lo até uma célula para se reproduzir.

Na questão reprodutiva dos vírus temos conhecimentos através do estudo dos bacteriófagos (vírus que ataca bactérias). Normalmente, ao se reproduzir, gera a morte da célula hospedeira, esse padrão de reprodução é chamado de ciclo lítico.

Ciclo Lítico